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A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Linguagem Corporal- algumas posturas a evitar

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Já todos assistimos a comunicações em que os oradores não nos convenceram ou não causaram suficiente impacto para que nos recordemos deles com entusiasmo. Por vezes, os problemas da comunicação não estão na Invenção ou Disposição Retóricas, isto é, nos conteúdos e raciocínio argumentativos mas sim, na Acção, mais especificamente na comunicação não-verbal. Apresentamos alguns exemplos de uma linguagem corporal que não contribui para deixar uma impressão memorável e forte do orador.  Observe cada um destes exemplos e considere aquilo que prejudica o orador: será a postura "fechada"? Será a orientação enviesada face ao auditório? Será, ainda, a falta de frontalidade, como por exemplo estabelecer contacto visual? Veja aqui um vídeo didáctico com duas versões de uma apresentação. Qual lhe parece a melhor? Reparou como a linguagem corporal também mudou? Evite estes exemplo e... Retoricamente, bons discursos!

O Melhor Amigo do Orador, o Apontador

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Há quem não prescinda dele; há quem simplesmente não o use; e há, ainda quem nem sequer tenha ouvido falar dele. Refiro-me ao Apontador ( pointer ), acessório muito útil quando o orador utiliza apresentações multimédia como o PowerPoint. O Apontador é o instrumento que permite que o orador, à distância, mude os slides do PowerPoint ou inicie a reprodução de um vídeo. Mas a utilidade maior será porventura o indicador laser que permite identificar elementos da apresentação salientando-os. Apesar de ser uma óptima ferramenta dos oradores que todos os dias usam apresentações multimédias, o Apontador não substitui o orador! O Apontador não torna a comunicação melhor. Isso cabe-lhe a si ! O Apontador ajuda-o, sim, na tarefa de transmitir informação ou provar, de forma multimédia, um ponto de vista. Ele é, para alguns, imprescindível mas isso não significa que ele, pura e simplesmente, faça de uma má apresentação uma comunicação excelente.  O que o Apontador faz é tornar as

"Obrigado pela Vossa atenção"- Como Concluir o discurso sem ter que o dizer

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O discurso está a correr bem, o auditório continua atento às suas palavras e quase na hora de concluir a sua apresentação. O que fazer? Como irá terminar a sua comunicação? Muitas pessoas param abruptamente durante o exercício oratório deixando o auditório sozinho no silêncio. De repente, de modo inesperado, ele cala-se. Por fim, o auditório reage, ainda que atordoado. Outros oradores preferem uma estratégia mais directa. Assim, colocam um slide do PowerPoint dedicado a agradecer toda a atenção dispensada. Simpático. E ninguém tem dúvidas que o orador já concluiu o seu discurso. Agradecer é uma forma possível de concluir a prelecção mas não é a única possível. Com efeito, o orador pode concluir a sua comunicação através de um agradecimento. Mas sobretudo deve terminar o discurso como atitude e convicção . E deve fazê-lo num momento em que o auditório o espere que o faça. Não vai querer surpreender o seu auditório! Em vez de um simpático mas humilde "obrigado&q

O Acrónimo AIDA na Comunicação Retórica

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Um dos mais célebres acrónimos da Comunicação de Marketing é o AIDA: Atenção, Interesse, Desejo e Acção ! Num mundo onde as mensagens nos surgem em catadupa e onde toda a gente parece querer a nossa atenção (ex: clique aqui, compre já, não perca, etc), é cada vez mais difícil à comunicação destacar-se. Conheça de que maneira  podemos utilizar o AIDA para tornar as nossas comunicações em público mais persuasivas. Atenção (Atrair) Quando comunicarmos perante auditórios, queremos que, antes de mais, ele se concentre em nós. Captar a sua atenção é o primeiro passo se pretendemos influenciá-lo, de forma forma. Não facilite e comece, logo, por lhe dar um título de comunicação intrigante. Lembra-se de títulos intermináveis e obscuros. Afaste-se deles! O seu título tem de ser misterioso deixando alguma coisa em aberto. Claro que deve procurar que ele não seja demasiado vago. Porém, isso não significa que deixe o seu auditório a querer saber do que se trata. Começa