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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Falácias: o que são?

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Este post é um excerto do livro " Introdução à Retórica no séc. XXI " (p.150): As falácias são raciocínios falsos ou errados ainda que aparentem ser verdadeiros.  O termo “falácia” deriva da palavra latina fallere que significa enganar. Na Retórica, a falácia é um raciocínio argumentativo fraco e pode ser facilmente confundida com argumentos fortes.  A falácia é um argumento, porém, é um argumento logicamente inconsistente (ex: “ Podemos ir embora. Se até agora ninguém apareceu não é agora que vai chegar ”), sem fundamento (ex: “ Os últimos ataques terroristas foram perpetrados por radicais islâmicos. Logo, todos os muçulmanos são terroristas ”) ou inválidos (ex: “ Se é verdade para ti, para mim tem de ser mentira. Somos pessoas tão diferentes ”). Do ponto de vista lógico, as falácias provam conclusões independentes da verdade das premissas. Assim: O s rubis são vermelhos; Este anel tem uma pedra vermelha; Logo, este anel só pode ser um rubi! Ou:

Fazer brilhar os seus slides do Powerpoint em 3 passos

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O uso de ferramentas multimédia é, para muitos oradores, indispensável para melhor transmitir as suas ideias ao auditório, esteja ele numa reunião de trabalho ou numa conferência. Os conteúdos visuais ajudam a comunicar melhor ao complementarem o discurso oral. Ficam aqui três dicas para que os vossos slides de PowerPoint se destaquem dos demais. 1. Concebam um modelo de apresentação evitando os templates De forma a evitar apresentações incoerentes estabeleçam, desde o início, um modelo visual de apresentação. Evitem os templates porque são usados por todos e podem até não se adequar ao tema e estilo de apresentação que necessitam de fazer. Devem definir para todos os slides (sem excepção):   tipo de letra (Times New Roman, etc) tamanho de letra diferenciado para títulos e para texto Espaço para texto e espaço dedicado a imagens Escolham no máximo três cores para o seu modelo de apresentação. Nunca ultrapassem este número pois correm o risco de tornar a

Mito: o auditório está ali para julgar o orador

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Por vezes, encontro pessoas que me confessam o quanto preferem estar sentados na sala de conferências. Dizem-me elas que não aguentam falar em público porque se sentem avaliadas, julgadas e até criticadas! Este é um mito persistente, o de que o orador, ao apresentar-se perante um auditório, se encontra numa posição de inferioridade e vulnerabilidade, uma vez que fica exposto ao (alegadamente) duro olhar daqueles que escutam. Tal não é absolutamente verdade.  Sem dúvida que qualquer orador se submete à apreciação e ao escrutínio do auditório. Mas isso não quer dizer que um orador tem a difícil tarefa de convencer o auditório a não o criticar. O ponto de partida é inverso: o orador tem de convencer o auditório, não a abster-se de criticar, mas de aderir às suas teses, e a gostar daquilo que escuta. O auditório não está ali para julgar ou examinar o orador nem o discurso visa apenas proteger o orador das eventuais críticas. O orador discursa em público para ajudar o audit