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A mostrar mensagens de abril, 2018

Como lidar com o seu próprio Ritmo Oratório

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Alguns oradores sentem-se desconfortáveis com o seu ritmo oratório. Por exemplo, muitas pessoas vêm ter comigo e perguntam-me como podem lidar com a sua tendência de falar demasiado depressa. Hoje partilho convosco algumas sugestões que, com certeza, vos ajudarão a adaptar as vossas características. Falar Demasiado Rápido Os oradores que falam acima de 150 palavras por minuto são aqueles que falam muito depressa. Isso pode pôr em risco a compreensão do auditório. Para evitar falar demasiado depressa imponha um ritmo mental ao seu discurso. Procure demorar cerca de 1 segundo a proferir cada palavra: móvel em vez de mvl , por exemplo. Falar Demasiado Devagar Os oradores que falam abaixo de 130 palavras por minuto são aqueles que falam mais devagar. Isso pode potencialmente pôr em risco, não a compreensão do auditório mas a sua atenção. A lentidão no discurso pode ser um factor que provoque o aborrecimento (e consequente evasão) das pessoas que o escutam. Por

Quantas palavras por minuto profere nos seus discursos?

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Sabia que, de acordo com o Guiness Book of Records , em média, pronunciamos 437.292. 000 palavras durante a nossa vida inteira? São quase 500 milhões de vocábulos. É claro que se uma pessoa viver 90 anos pronunciará mais palavras do que uma pessoa que viva 50 anos. Mas esse não é o único aspecto a considerar. O género também é relevante! Num estudo publicado na revista Science, em 2007, James Pennebaker, da Universidade do Texas, concluiu que as mulheres falavam, por dia, uma média de 16.215 palavras e os homens, 15.669. Trata-se de uma diferença  residual que contraria o estereótipo de que as mulheres falam mais dos que os homens. Para os oradores profissionais discursar é tão frequente e rotineiro que já definiram, ao longo dos anos, o seu número médio de palavras. Mas para qualquer orador conhecer a sua taxa de conversação ou ritmo oratório - isto é, o número médio de palavras que profere num minuto pode ser muito importante. A prova disso é que se perguntarmos a a

Aquilo que alguns oradores costumam fazer (e não deviam)- parte II

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No seguimento do post anterior, volto a abordar alguns maus hábitos no domínio da comunicação em público. A comunicação deve ser fluida e natural. Existe um hábito pernicioso que impede a fluidez espontânea que reconhecemos nos grandes oradores: Ler o discurso como se ele fosse entediante! Se as leituras robóticas, pouco entoadas e monocórdicas, prejudicam a transmissão e partilha de ideias entre orador e auditório, então p orque é que muitas pessoas insistem em ler um guião das suas apresentações como se esta fosse a coisa mais entediante do mundo? Não existe nada de mal em ler um discurso. O que é um mau hábito, do ponto de vista da eloquência e persuasão, é ler um discurso como se ele fosse desinteressante e aborrecido. Sabe que sentimento transmite àqueles para quem discursa quando lhes dá a entender que aquilo que escuta é maçador? Ela vai pensar (e sentir) que tudo aquilo que lhe diz é enfadonho! Não leia os seus discursos como se eles fossem uma docum

Aquilo que alguns oradores fazem (e não deviam) - parte I

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Todos os anos, assisto a  diversas conferências e dezenas de apresentações e de todas essas vezes constato que alguns oradores possuem certos hábitos negativos ou comportamentos tóxicos que se repetem, comunicação após comunicação. Por exemplo, apagar a luz! Comunicar perante uma plateia de uma Anfiteatro pode ser assustador. Eu sei... Mas isso não significa que o orador apague a luz! Vulgarmente, perante uma apresentação multimédia, algumas pessoas tendem a desligar todos os ponto de luz e deixar o auditório no escuro pois, assim, sentem-se mais confortáveis. Acaba por ser uma maneira de reduzir a ansiedade oratória já que sentem que os olhos do auditório se encontram na Apresentação Multimédia e não neles próprios. O seu objectivo é deixar os slides falarem por si e confiar na luz do projector para atrair o olhar do auditório.  Os oradores  pretendem dar destaque total à Apresentação Multimédia e resignam-se ao seu lugar secundário (geralmente junto a uma d